data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
A mãe Dayellen Ferreira Machado (à dir.) fez questão de levar a pequena Kyara, de 6 meses, para receber a dose da vacina
Começou, nesta segunda-feira, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo em todo o país. Neste ano, o foco da campanha está em dois grupos. Até o dia 25 de outubro, crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade devem comparecer às salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Num segundo momento, previsto para começar em 18 de novembro, a estratégia será direcionada aos adultos na faixa etária de 20 a 29 anos que não estejam com a caderneta de vacinação em dia. O Dia D será em 19 de outubro, sábado, com a abertura extraordinária dos postos, das 8h às 17h, em Santa Maria.
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Esses dois públicos foram priorizados porque estão com maior incidência da doença nos surtos registrados em 2019. A meta é vacinar 2,6 milhões crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões de adultos. No Rio Grande do Sul, já são 13 casos confirmados da doença, nenhum deles na Região Central.
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No primeiro dia de campanha em Santa Maria, a movimentação foi tranquila. Na UBS Wilson Paulo Noal, em Camobi, a procura por imunização foi mais intensa para a atualização da carteira e vacinas de rotina. A pequena Kyara Machado Cardoso, de seis meses, foi tomar a primeira dose da vacina contra o sarampo, a chamada "dose zero".
A vacina não substitui a primeira dose contra o sarampo no Calendário Básico Infantil, dada aos 12 meses de idade com a vacina tríplice viral (que também protege contra a rubéola e a caxumba). A proteção é completada aos 15 meses com a tetra viral (que previne ainda contra a varicela, também conhecida como catapora). Esta vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente da criança ter tomado a "dose zero".
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- Infelizmente, os recém-nascidos estão descobertos até os seis meses. O que a gente orienta é que os pais e quem está mais próximo dos bebês que não tenham a vacina façam para dar uma proteção a mais. É uma retaguarda para fazer com que o vírus não chegue até a criança enquanto ela não é vacinada - recomenda a técnica de Enfermagem e vacinadora Crisiele Batista Vargas.
Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal. Dos 12 meses aos 29 anos de idade, a indicação é de duas doses (quem receber a "dose zero", terá três doses na caderneta). Pessoas de 30 a 49 anos, precisam tomar uma dose.
- Se a pessoa está com alguma dúvida, essa também é a hora de procurar um vacinador e buscar mais informações sobre a doença - destaca a enfermeira Regina Couto, da Policlínica Central José Erasmo Crossetti.